tem muita síndrome do pequeno poder na academia, mas não dá pra excluir a hipótese que você levanta: símbolos de status, largamente imaginários que são, são tão mais valiosos quanto mais raros forem, e quanto mais difíceis forem de alcançar.
não pretendo de maneira alguma diminuir ou desqualificar suas dificuldades ou seu sofrimento, mas... nas crises, às vezes a gente perde (gasta ou descarta mesmo) grande quantidade de micronutrientes, que parecem variar de pessoa para pessoa, mas que, na falta de alguns, podem-se reforçar sentimentos como os que você descreve (experiência própria). restabelecendo os patamares adequados, a vontade e a energia para enfrentar e superar as dificuldades pode voltar como se tirassem a criptonita de perto (também experiência própria). a nutri que me atende virtualmente (no meu caso, via GNU Jami :-) também é neurodivergente, e tem sido maravilhosa em me guiar nessa recuperação.
se quiser, manda email no oliva@gnu.org que eu passo o contato (não sei se ela ia querer que eu publicasse o email dela aqui)
de qualquer forma, muita força pra você!
Quanto mais eu penso em ensino superior como um instrumento para a classe média demonstrar superioridade moral e cultural, mais eu penso que a crueldade dos sistemas e das políticas universitárias foi ali colocada por projeto.